Perseguição prepara cristã para ministério com mulheres

Mesmo com as opressões governamental e midiática, a igreja secreta cresce na Ásia Central

Portas Abertas • 29 jan 2020


Após enfrentar perseguição em casa, Halida está apta para liderar ministério de mulheres na Ásia Central

Após enfrentar perseguição em casa, Halida está apta para liderar ministério de mulheres na Ásia Central

A Portas Abertas contou a história de Halida*, uma ex-muçulmana que teve um encontro com Jesus durante o mês sagrado do Ramadã, na Ásia Central. As consequências da descoberta do filho de Deus foram a cura de uma depressão profunda e a perseguição da família. Ela também sofreu agressão dos parentes e teve que deixar o local onde morava. Mesmo com a retaliação pela mudança de fé, a cristã não tinha mais espaço para a amargura e o ódio no coração. Ela resolveu orar pelos familiares e após um mês, foi aceita de volta em casa. Mas ainda enfrenta oposição por causa de ser uma seguidora de Cristo.

Além de encontrar a cura, Halida também entendeu o propósito da vida dela em Jesus: apresentar a Cristo e discipular outras mulheres. “Deus salvou e mudou minha vida com o amor dele. Agora eu quero compartilhar isto com outras pessoas”, justifica. Ela reconhece que a hostilidade que enfrentou não foi em vão e a tornou mais habilitada para ajudar outros. “Vou servir mulheres que sofrem violência e perseguição em suas famílias. O ministério para mulheres se tornou uma paixão do meu coração”, reconhece.

Hoje, Halida é líder de um grupo secreto de cristãs. Ela sonha alto com a construção de um centro de ajuda psicológica para outras mulheres. A partir do estreitamento dos laços de amizade e confiança, ela acredita ser possível compartilhar o evangelho. Apesar de crer que os planos para o futuro são possíveis, as circunstâncias no país onde vive dificultam mais a vida dos seguidores de Jesus. Alguns deles já foram assediados, espancados e humilhados pela polícia.

Os canais de TV estatais também contribuem para a intolerância religiosa no país. Eles se referem aos cristãos como “feiticeiros, bruxos e cartomantes” e pedem que a população lute contra eles para que a religião islâmica seja purificada. Além disso, vários missionários foram deportados do território. Apesar das investidas, Halida acredita que a opressão revela o quanto a nação precisa do evangelho, e se diz surpresa pelo crescimento do ministério, mesmo com a repressão das autoridades. “É claro que eles podem nos prender, nos vencer e nos assustar - e fazem isso. Mas eles não podem tirar o amor e a esperança das nossas vidas”, conclui.

*Nome alterado por segurança.

Pedidos de oração

  • Agradeça a Deus pela obra feita na vida de Halida. Peça que ele dê amor, sabedoria e coragem à cristã, para que ela seja testemunha entre os familiares e na liderança do ministério de mulheres.
  • Interceda por outros cristãos ex-muçulmanos que enfrentam perseguição por causa de Jesus. Que o Senhor dê forças e ousadia para se manterem firmes na fé, independentemente das consequências.
  • Ore pelo ministério de Halida, para que o Senhor abra as portas e permita a criação do centro de apoio emocional para mulheres.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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