Al-Qaeda revela preferência por ataques de teor estratégico
A revista alemã Der Spiegel noticia em seu site que a Al Qaeda tem uma nova estratégia: atacar países da coalizão cuja população de oponha à invasão do Iraque e do Afeganistão. A expectativa do grupo terrorista é que os ataques criem uma situação política insustentável que levaria à retirada dos países enfraquecendo a coalizão e, principalmente, desferindo importantes golpes políticos e financeiros aos Estados Unidos.
É nesse contexto que se situa o ataque aos trens na Espanha cujo governo, recém eleito, já manifestou intenção de retirar do Iraque suas tropas e com isso atender ao clamor popular. A tendência é que depois da Espanha venha a Itália e sucessivamente os outros aliados dos americanos. A dúvida é o que os Estados Unidos farão caso se vejam isolados? Esta maneira de pensar da Al Qaeda revela sintonia com certas fragilidades políticas dos países ocidentais e a preferência por ataques de teor estratégico em lugar dos alvos mais caros e fisicamente mais inacessíveis como instalações militares.
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