Recentemente, um carro bomba explodiu perto de um hospital líbio, na cidade de Bengasi, que abriga um grande centro comercial do país, num importante porto do mar Mediterrâneo. Bengasi não é uma cidade de grande interesse histórico ou de pontos turísticos relevantes, mas é uma região atrativa, principalmente por causa de suas belas praias. No incidente, pelo menos 5 pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas. Ainda não houve nenhum responsável reivindicando a responsabilidade pelo ocorrido, mas suspeita-se que o Estado Islâmico (EI) esteja envolvido.
A cada dia que passa, o país se torna ainda mais hostil para os cristãos e não há notícias de que as negociações do governo com o grupo extremista tenha tido algum resultado positivo. A paz e a segurança no país estão seriamente comprometidas e enquanto houver rivalidade dentro da própria liderança da nação, que basicamente conta com três governos lutando entre si pelo poder, é provável que não ocorra grandes mudanças em relação à liberdade religiosa. Para os imigrantes cristãos, a situação é ainda mais delicada. A igreja líbia é composta em sua maioria por estrangeiros, principalmente os africanos subsaarianos e os egípcios, há também sudaneses e eritreus.
Os cristãos de uma forma geral são perseguidos com muita violência. Há relatos de que dezenas deles foram mortos através de punições desumanas, incluindo a crucificação. A sharia (lei islâmica) vem sendo imposta duramente, incluindo regras de vestuário para homens e mulheres. O conteúdo pedagógico das escolas está sendo alterado a cada dia e os cidadãos sendo obrigados inclusive a frequentar aulas de reeducação islâmica. O acesso ao país está cada vez mais difícil, principalmente para os jornalistas, e o contato com as pessoas tem sido cada vez mais limitado. Mas enquanto a nação se fecha para o mundo, a igreja existente na Líbia ainda abre a possibilidade de salvação para muitas pessoas que desejam seguir os passos de Cristo. Continue intercedendo pelos nossos irmãos líbios.
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