Posição no ranking:
60
*Informações referentes à Lista Mundial da Perseguição 2023. Em breve este perfil será atualizado.
Todas as comunidades cristãs lutam há anos com as restrições de viagem impostas pelo governo israelense. Os convertidos de origem muçulmana suportam o peso da perseguição de suas famílias e é difícil se conectarem às igrejas existentes.
A influência da ideologia islâmica radical está crescendo, mas, ao mesmo tempo, cada vez mais jovens questionam a fé islâmica radical nas redes sociais. As igrejas históricas devem ser diplomáticas em sua abordagem aos muçulmanos.
O assédio de líderes religiosos e cristãos locais por judeus radicais tem aumentado recentemente. Os seguidores de Jesus não afiliados às principais igrejas históricas às vezes enfrentam oposição em relação a questões teológicas e ao problema do “roubo de ovelhas”. No entanto, esse tipo de problema também ocorre entre grupos religiosos não tradicionais.
Gaza é governada pelo grupo islâmico Hamas e a Cisjordânia é governada pelo grupo Fatah. Pelo menos 60% da Cisjordânia está sob controle total de Israel. O nível de perseguição nas duas áreas é diferente. Em Gaza, onde a hostilidade contra os cristãos é mais intensa, os militantes islâmicos e a sociedade islâmica conservadora desempenham um papel mais significativo do que na Cisjordânia.
NADIA (PSEUDÔNIMO), CRISTÃ EX-MUÇULMANA NOS TERRITÓRIOS PALESTINOS
Nos Territórios Palestinos, os homens chefes de família consideram que as escolhas e o comportamento das mulheres sob seus cuidados refletem sua liderança e honra pessoal. Logo, as mulheres que se desviam dos limites culturalmente aceitáveis correm o risco de represálias de suas famílias. O relatório da Anistia Internacional (AI 2021/22) sobre o país destacou mais uma vez a suspeita de uso dos chamados “crimes de honra” – principalmente por parentes do sexo masculino – revelando a posição precária das mulheres na sociedade.
Essa ameaça pode ser usada para pressionar as mulheres que desejam se converter ao cristianismo. Há um forte sentimento de vergonha relacionado à conversão do islã; isso tem um impacto prático significativo em mulheres e meninas, em particular por causa de sua maior dependência dentro da família. Assim, elas são mais vulneráveis à perseguição da família ou da sociedade próxima, principalmente à luz da legislação que pouco aborda a violência doméstica e a violência contra as mulheres.
Os membros da família quase sempre agem sem impunidade contra as mulheres convertidas. Se um membro jovem se converte do islamismo ao cristianismo, as famílias podem recorrer a violência física e prisão domiciliar para persuadi-lo a retornar à antiga fé. Isso é mais usado para meninas, pois a família não pode expulsá-las como fazem com os meninos.
Meninas e mulheres cristãs às vezes são menosprezadas por seus vizinhos muçulmanos por não usar véu em público. Embora não seja imposto pelo governo, existe um código de vestimenta imposto socialmente para as mulheres cristãs, exigindo que elas se cubram em público, exceto a cabeça. Eles também são vulneráveis a assédio e abuso online.
Homens palestinos que se convertem ao cristianismo enfrentam várias formas de pressão e violência. Jovens convertidos são assediados, ameaçados e forçados a deixar a casa da família. A comunidade cristã luta para acomodar esses indivíduos carentes e muitas vezes solitários. Também é um desafio para esses homens se casar com uma cristã, pois ambas as famílias provavelmente se oporão ao casamento. Os casamentos teriam que acontecer em segredo e são raros.
Como os homens geralmente são os principais provedores financeiros das famílias palestinas, a discriminação no trabalho contra os homens serve para enfraquecer também a esposa e os filhos. Alguns homens cristãos de origem muçulmana costumam ser explorados no trabalho ou perdem o emprego por causa da fé.
Além de os palestinos viverem em um contexto de dominação israelense, a terrível situação econômica contribui para que os cristãos em geral se sintam impotentes. Muitos homens cristãos querem deixar os Territórios Palestinos para encontrar um emprego no exterior e escapar da vida sob ocupação. Tal emigração enfraquece seriamente a comunidade cristã palestina, pois apenas os homens mais capazes têm as qualificações necessárias e os meios financeiros para encontrar um emprego no exterior.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para os projetos da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos. Doando para esta campanha, sua ajuda vai para locais onde a necessidade é mais urgente.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos nos Territórios Palestinos são: opressão islâmica, opressão do clã, hostilidade etno-religiosa, nacionalismo religioso e paranoia ditatorial.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos nos Territórios Palestinos são: parentes, oficiais do governo, líderes de grupos étnicos, líderes religiosos não cristãos, grupos religiosos violentos, cidadãos e quadrilhas.
Interceda para que os cristãos de origem muçulmana sejam supridos e vivam em paz, apesar da perseguição dos familiares.
Clame para que o Senhor cuide e proteja os cristãos que são forçados a deixar o país.
Ore para que cada cristão seja cheio do Espírito Santo e de amor e consiga testemunhar o amor de Deus.
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