No país com a maior população islâmica do mundo, a Indonésia, aqueles que abandonam o islã para seguir a Cristo estão dispostos a não se render diante da pressão social. Eles têm buscado modos criativos de expressar o amor de Deus para alcançar mais muçulmanos com as boas-novas do evangelho. Para isso, eles precisam crescer na fé e estar preparados. Sua contribuição é fundamental para que a igreja formada por cristãos ex-muçulmanos tenha líderes maduros que levem a igreja adiante, apesar dos custos.
A perseguição na Indonésia
Muitos convertidos do islamismo são perseguidos por seus familiares. A intensidade da perseguição varia e é principalmente na forma de isolamento, abuso verbal, etc. A porcentagem de cristãos ex-muçulmanos que enfrentam violência física pela fé cristã é pequena. O nível de perseguição também depende da região da Indonésia.
O foco da perseguição no país é a província de Aceh, no noroeste de Sumatra, a única que é governada pela sharia (conjunto de leis islâmicas). Muitas igrejas foram fechadas em outubro de 2015 e é muito mais difícil ter prédios para novas igrejas ali do que em outras províncias, na realidade, é praticamente impossível. Convertidos do islamismo correm o risco de enfrentar severa oposição em muitas partes da Indonésia, mas convertidos em Aceh provavelmente enfrentarão a pressão mais forte.
Conheça Diva
Anos atrás, Diva (pseudônimo), de 19 anos, pensava que a pessoa mais santa da história era Maomé, o último profeta segundo o islamismo. Mas conforme ela continuou lendo o Alcorão, descobriu que Isa (Jesus, em árabe) era o caminho da salvação.
“No islã, as pessoas são proibidas de falar sobre Isa, apesar de ele ser mencionado em todo o Alcorão”, afirma a jovem.
Quando questionada pelos pais se tinha se tornado cristã, ela respondeu: “Eu não vejo nada de errado em aprender sobre outras religiões. Vocês me disseram para estudar bastante, e é exatamente isso que estou fazendo”.
Hoje, três anos após encontrar Jesus, Diva ainda não falou para os pais sobre a nova fé e a comunidade de discipulado da qual faz parte. Um dia, o pai dela, desconfiado, a seguiu até o lugar do discipulado, mas ela conseguiu despistá-lo. Isso mostra a determinação de Diva e o quanto está disposta a correr riscos para seguir a Jesus.
“Cada vez que tenho oportunidade, aponto Jesus no Alcorão para meus pais, mesmo que isso leve a discussões calorosas com meu pai”, conta a jovem cristã ex-muçulmana.
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